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sábado, 23 de julho de 2011

"Olhos Azuis", de José Joffily

Auditório do Padre Vieira - 16hs


Olhos Azuis (1981)

» Direção: José Joffily
» Roteiro: Paulo Halm e Melanie Dimantas
» Gênero: Drama
» Origem: Brasil
» Duração: 105 minutos

Marshall (David Rasche) é o chefe do Departamento de Imigração do aeroporto JFK, em Nova York. Comemorando seu último dia de trabalho, Marshall resolve se divertir complicando a entrada no país de vários latino-americanos. Entre eles está Nonato (Irandhir Santos), um brasileiro radicado nos EUA, dois poetas argentinos, uma bailarina cubana e um grupo de lutadores hondurenhos. Dois anos depois, Marshall vem ao Brasil procurar uma menina de nome Luiza. Quando ele conhece Bia (Cristina Lago), uma jornada em busca de redenção se inicia. Olhos Azuis foi o grande vencedor do II Festival Paulínia de Cinema com seis prêmios, incluindo o de Melhor Filme. (Sinopse Olhos Azuis)

sábado, 16 de julho de 2011

"O Homem que Virou Suco", de João Batista de Andrade

Auditório do Padre Vieira - 16hs


O Homem que Virou Suco (1981)

» Direção: João Batista de Andrade
» Roteiro: João Batista de Andrade
» Gênero: Drama
» Origem: Brasil
» Duração: 95 minutos

Deraldo (José Dumont), poeta popular do Nordeste, chega a São Paulo sobrevivendo apenas de suas poesias e folhetos. Tudo vai muito bem até ele ser confundido com um operário de multinacional, que matou o patrão em uma festa onde recebeu o título de operário símbolo. Deraldo é perseguido pela polícia e perde sua identidade e condição de cidadão. O filme aborda a resistência do poeta diante de uma sociedade opressora, esmagando o homem dia-a-dia, eliminando suas raízes. (Sinopse Interfilmes e Meu Cinema Brasileiro)

sábado, 9 de julho de 2011

"Um Dia Sem Mexicanos", de Sergio Arau

Auditório do Padre Vieira - 16hs


Um Dia Sem Mexicanos (A Day Without a Mexican, 2004)

» Direção: Sergio Arau
» Roteiro: Sergio Arau, Yareli Arizmendi e Sergio Guerrero
» Gênero: Comédia
» Origem: Espanha, EUA
» Duração: 91 minutos


Um terço da população da Califórnia tem origem latina. Os herdeiros da língua hispânica que entram ilegalmente no país - e que para os estadunidenses são todos chicanos - custam ao serviço social da Califórnia centenas de milhões de dólares. Acontece que produzem, em contrapartida, incontáveis bilhões com sua mão-de-obra barata. Não é difícil prever o que acontecerá nas 24 horas em que o sonho dos xenófobos se realiza. Será o colapso total.
A trama acompanha alguns estereótipos: o roqueiro tipo latin lover casado com a loira nativa típica; o senhor de meia-idade que cata laranjas e atira em cobras na fazenda do chefe; a repórter de TV que precisa reforçar o sotaque latino para se enquadrar. Entre um porto-riquenho sexy que se deu bem no showbiz e um pobre coitado que corre da Imigração, há um leque de pessoas que defendem ou atacam a mexicanização da Califórnia.
O problema é que todos eles - desde o senador patriota até o policial negro da fronteira - não esperavam o caos que se instalou no momento em que os latinos começaram a sumir. Desaparecer, literalmente, enquanto uma estranha névoa pegajosa começa a cobrir todos os limites do estado. Ficar sem comunicação com o resto do país nem é tão ruim. Difícil é viver sem garçonetes, lavradores, lavadores de carro, babás, lojistas, balconistas, quitandeiros, agricultores, pintores, pedreiros, apresentadores da previsão do tempo. (Sinopse de Omelete)