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sexta-feira, 6 de maio de 2011

"De Olhos Bem Fechados", de Stanley Kubrick

Auditório do Pe. Vieira - 16hs
De Olhos Bem Fechados (Eyes Wide Shut, 1999)
» Direção: Stanley Kubrick
» Roteiro: Stanley Kubrick e Frederic Raphael
» Gênero: Drama, Mistério
» Origem: EUA, Reino Unido
» Duração: 159 minutos
O médico William Harford (Tom Cruise) e sua esposa, Alice (Nicole Kidman), cansados por nove anos de matrimônio, flertam separadamente numa festa na casa de Victor Ziegler (Sydney Pollack). No dia seguinte, relaxados pela maconha, conversam francamente sobre seus ciúmes ao pé da cama. Sentindo-se provocada pela aparente indiferença do marido, Alice confessa que teve desejos sexuais por outro homem durante as férias da família. Bill fica irado com o adultério imaginário, mas o confronto iminente é interrompido pelo telefone anunciando a morte de um paciente. Ele vai para lá e é surpreendido por uma inesperada declaração de amor de Marion (Marie Richardson), filha do falecido, que está de casamento marcado. 

3 comentários:

  1. Muito interessante esse filme, após ter assistido fiquei curiosa não só pra ver assistir outros filmes que kubrick fez, assim como também saber mais sobre este grande cineasta. Pude notar a partir deste filme que ele tinha uma personalidade forte, o que só me deixou mais ansiosa para assistir o próximo filme, na sessão solaris é claro.

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  2. André Ricardo Osório - PET Humanidades8 de maio de 2011 às 12:32

    Difícil falar sobre o último filme de Kubrick. Mistério, suspense, e uma estilizada eroticidade envolvem o que parece ser uma história sobre matrimônio(que acaba reafirmado no final). Baseado em um romance de Arthur Schnitzler, o título original é "Dream Story", algo como "história dos sonhos", que é a sensação impressa nas aventuras noturnas de Bill (Tom Cruise) em Nova York. O sexo é tratado de uma maneira ritualizada e de certa maneira, contido, e que, somado à música presente nos momentos de suposta tensão, dá um ar de que havia algo por trás de toda aquela obscuridade do que aconteceu na mansão. No entanto, perto do final do filme, Bill tem uma conversa com seu amigo, que estava presente na orgia da mansão, e, este amigo leva-nos a crer que todo o filme não passa de uma encenação, tornando todo o ocorrido em nada. Me parece que no final de tudo, Kubrick dá como resposta, a obscenidade, como podemos perceber nas últimas palavras de Alice no filme, para Bill. Algo como "let's fuck". Pessoalmente, creio que o filme acaba tratando mais sobre uma tradicional crise conjugal do que qualquer outra coisa. De qualquer maneira, é uma expêriencia kubrickiana, envolta em suspense e muitos mistérios, dando margem para várias interpretações...

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  3. Um clássico de Stanley Kubric, filme recheado de mistério e indagações soltas ao vento. Nos mostra que o ciúme e a indeferença caminham lado a lado, e que quando um desses, por ventura, prevalece, pode proporcionar situações inusitadas e também perigosas.

    Um bom filme que nunca me canso de assistir.

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